Queres Planificar o Orçamento?

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Marcos 4
  • Voltou Jesus a ensinar à beira-mar. E reuniu-se numerosa multidão a ele, de modo que entrou num barco, onde se assentou, afastando-se da praia. E todo o povo estava à beira-mar, na praia.
  • Assim, lhes ensinava muitas coisas por parábolas, no decorrer do seu doutrinamento.
  • Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear.
  • E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram.
  • Outra caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra.
  • Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou-se.
  • Outra parte caiu entre os espinhos; e os espinhos cresceram e a sufocaram, e não deu fruto.
  • Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu, produzindo a trinta, a sessenta e a cem por um.
  • E acrescentou: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
  • Quando Jesus ficou só, os que estavam junto dele com os doze o interrogaram a respeito das parábolas.
  • Ele lhes respondeu: A vós outros vos é dado conhecer o mistério do reino de Deus; mas, aos de fora, tudo se ensina por meio de parábolas,
  • para que, vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam; para que não venham a converter-se, e haja perdão para eles.
  • Então, lhes perguntou: Não entendeis esta parábola e como compreendereis todas as parábolas?
  • O semeador semeia a palavra.
  • São estes os da beira do caminho, onde a palavra é semeada; e, enquanto a ouvem, logo vem Satanás e tira a palavra semeada neles.
  • Semelhantemente, são estes os semeados em solo rochoso, os quais, ouvindo a palavra, logo a recebem com alegria.
  • Mas eles não têm raiz em si mesmos, sendo, antes, de pouca duração; em lhes chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam.
  • Os outros, os semeados entre os espinhos, são os que ouvem a palavra,
  • mas os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo, sufocam a palavra, ficando ela infrutífera.
  • Os que foram semeados em boa terra são aqueles que ouvem a palavra e a recebem, frutificando a trinta, a sessenta e a cem por um.
  • Também lhes disse: Vem, porventura, a candeia para ser posta debaixo do alqueire ou da cama? Não vem, antes, para ser colocada no velador?
  • Pois nada está oculto, senão para ser manifesto; e nada se faz escondido, senão para ser revelado.
  • Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça.
  • Então, lhes disse: Atentai no que ouvis. Com a medida com que tiverdes medido vos medirão também, e ainda se vos acrescentará.
  • Pois ao que tem se lhe dará; e, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.
  • Disse ainda: O reino de Deus é assim como se um homem lançasse a semente à terra;
  • depois, dormisse e se levantasse, de noite e de dia, e a semente germinasse e crescesse, não sabendo ele como.
  • A terra por si mesma frutifica: primeiro a erva, depois, a espiga, e, por fim, o grão cheio na espiga.
  • E, quando o fruto já está maduro, logo se lhe mete a foice, porque é chegada a ceifa.
  • Disse mais: A que assemelharemos o reino de Deus? Ou com que parábola o apresentaremos?
  • É como um grão de mostarda, que, quando semeado, é a menor de todas as sementes sobre a terra;
  • mas, uma vez semeada, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças e deita grandes ramos, a ponto de as aves do céu poderem aninhar-se à sua sombra.
  • E com muitas parábolas semelhantes lhes expunha a palavra, conforme o permitia a capacidade dos ouvintes.
  • E sem parábolas não lhes falava; tudo, porém, explicava em particular aos seus próprios discípulos.
  • Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes Jesus: Passemos para a outra margem.
  • E eles, despedindo a multidão, o levaram assim como estava, no barco; e outros barcos o seguiam.
  • Ora, levantou-se grande temporal de vento, e as ondas se arremessavam contra o barco, de modo que o mesmo já estava a encher-se de água.
  • E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro; eles o despertaram e lhe disseram: Mestre, não te importa que pereçamos?
  • E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, e fez-se grande bonança.
  • Então, lhes disse: Por que sois assim tímidos?! Como é que não tendes fé?
  • E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?

 

Lucas 19
  • Entrando em Jericó, atravessava Jesus a cidade.
  • Eis que um homem, chamado Zaqueu, maioral dos publicanos e rico,
  • procurava ver quem era Jesus, mas não podia, por causa da multidão, por ser ele de pequena estatura.
  • Então, correndo adiante, subiu a um sicômoro a fim de vê-lo, porque por ali havia de passar.
  • Quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa
  • Ele desceu a toda a pressa e o recebeu com alegria.
  • Todos os que viram isto murmuravam, dizendo que ele se hospedara com homem pecador.
  • Entrementes, Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais.
  • Então, Jesus lhe disse: Hoje, houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão.
  • Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido.
  • Ouvindo eles estas coisas, Jesus propôs uma parábola, visto estar perto de Jerusalém e lhes parecer que o reino de Deus havia de manifestar-se imediatamente.
  • Então, disse: Certo homem nobre partiu para uma terra distante, com o fim de tomar posse de um reino e voltar.
  • Chamou dez servos seus, confiou-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu volte.
  • Mas os seus concidadãos o odiavam e enviaram após ele uma embaixada, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós.
  • Quando ele voltou, depois de haver tomado posse do reino, mandou chamar os servos a quem dera o dinheiro, a fim de saber que negócio cada um teria conseguido.
  • Compareceu o primeiro e disse: Senhor, a tua mina rendeu dez.
  • Respondeu-lhe o senhor: Muito bem, servo bom; porque foste fiel no pouco, terás autoridade sobre dez cidades.
  • Veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco.
  • A este disse: Terás autoridade sobre cinco cidades.
  • Veio, então, outro, dizendo: Eis aqui, senhor, a tua mina, que eu guardei embrulhada num lenço.
  • Pois tive medo de ti, que és homem rigoroso; tiras o que não puseste e ceifas o que não semeaste.
  • Respondeu-lhe: Servo mau, por tua própria boca te condenarei. Sabias que eu sou homem rigoroso, que tiro o que não pus e ceifo o que não semeei;
  • por que não puseste o meu dinheiro no banco? E, então, na minha vinda, o receberia com juros.
  • E disse aos que o assistiam: Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem as dez.
  • Eles ponderaram: Senhor, ele já tem dez.
  • Pois eu vos declaro: a todo o que tem dar-se-lhe-á; mas ao que não tem, o que tem lhe será tirado.
  • Quanto, porém, a esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e executai-os na minha presença.
  • E, dito isto, prosseguia Jesus subindo para Jerusalém.
  • Ora, aconteceu que, ao aproximar-se de Betfagé e de Betânia, junto ao monte das Oliveiras, enviou dois de seus discípulos,
  • dizendo-lhes: Ide à aldeia fronteira e ali, ao entrardes, achareis preso um jumentinho que jamais homem algum montou; soltai-o e trazei-o.
  • Se alguém vos perguntar: Por que o soltais? Respondereis assim: Porque o Senhor precisa dele.
  • E, indo os que foram mandados, acharam segundo lhes dissera Jesus.
  • Quando eles estavam soltando o jumentinho, seus donos lhes disseram: Por que o soltais?
  • Responderam: Porque o Senhor precisa dele.
  • Então, o trouxeram e, pondo as suas vestes sobre ele, ajudaram Jesus a montar.
  • Indo ele, estendiam no caminho as suas vestes.
  • E, quando se aproximava da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos passou, jubilosa, a louvar a Deus em alta voz, por todos os milagres que tinham visto,
  • dizendo: Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas maiores alturas!
  • Ora, alguns dos fariseus lhe disseram em meio à multidão: Mestre, repreende os teus discípulos!
  • Mas ele lhes respondeu: Asseguro-vos que, se eles se calarem, as próprias pedras clamarão.
  • Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou
  • e dizia: Ah! Se conheceras por ti mesma, ainda hoje, o que é devido à paz! Mas isto está agora oculto aos teus olhos.
  • Pois sobre ti virão dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras e, por todos os lados, te apertarão o cerco;
  • e te arrasarão e aos teus filhos dentro de ti; não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste a oportunidade da tua visitação.
  • Depois, entrando no templo, expulsou os que ali vendiam,
  • dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa será casa de oração. Mas vós a transformastes em covil de salteadores.
  • Diariamente, Jesus ensinava no templo; mas os principais sacerdotes, os escribas e os maiorais do povo procuravam eliminá-lo;
  • contudo, não atinavam em como fazê-lo, porque todo o povo, ao ouvi-lo, ficava dominado por ele.