Estás Doente ou em Aflição?

Estás Doente ou em Aflição?
Salmo 6
  • SENHOR, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor.
  • Tem compaixão de mim, SENHOR, porque eu me sinto debilitado; sara-me, SENHOR, porque os meus ossos estão abalados.
  • Também a minha alma está profundamente perturbada; mas tu, SENHOR, até quando?
  • Volta-te, SENHOR, e livra a minha alma; salva-me por tua graça.
  • Pois, na morte, não há recordação de ti; no sepulcro, quem te dará louvor?
  • Estou cansado de tanto gemer; todas as noites faço nadar o meu leito, de minhas lágrimas o alago.
  • Meus olhos, de mágoa, se acham amortecidos, envelhecem por causa de todos os meus adversários.
  • Apartai-vos de mim, todos os que praticais a iniqüidade, porque o SENHOR ouviu a voz do meu lamento;
  • o SENHOR ouviu a minha súplica; o SENHOR acolhe a minha oração.
  • Envergonhem-se e sejam sobremodo perturbados todos os meus inimigos; retirem-se, de súbito, cobertos de vexame.

 

Salmo 39
  • Disse comigo mesmo: guardarei os meus caminhos, para não pecar com a língua; porei mordaça à minha boca, enquanto estiver na minha presença o ímpio.
  • Emudeci em silêncio, calei acerca do bem, e a minha dor se agravou.
  • Esbraseou-se-me no peito o coração; enquanto eu meditava, ateou-se o fogo; então, disse eu com a própria língua:
  • Dá-me a conhecer, SENHOR, o meu fim e qual a soma dos meus dias, para que eu reconheça a minha fragilidade.
  • Deste aos meus dias o comprimento de alguns palmos; à tua presença, o prazo da minha vida é nada. Na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é pura vaidade.
  • Com efeito, passa o homem como uma sombra; em vão se inquieta; amontoa tesouros e não sabe quem os levará.
  • E eu, Senhor, que espero? Tu és a minha esperança.
  • Livra-me de todas as minhas iniqüidades; não me faças o opróbrio do insensato.
  • Emudeço, não abro os lábios porque tu fizeste isso.
  • Tira de sobre mim o teu flagelo; pelo golpe de tua mão, estou consumido.
  • Quando castigas o homem com repreensões, por causa da iniqüidade, destróis nele, como traça, o que tem de precioso. Com efeito, todo homem é pura vaidade.
  • Ouve, SENHOR, a minha oração, escuta-me quando grito por socorro; não te emudeças à vista de minhas lágrimas, porque sou forasteiro à tua presença, peregrino como todos os meus pais o foram.
  • Desvia de mim o olhar, para que eu tome alento, antes que eu passe e deixe de existir.

 

Salmo 41
  • Bem-aventurado o que acode ao necessitado; o SENHOR o livra no dia do mal.
  • O SENHOR o protege, preserva-lhe a vida e o faz feliz na terra; não o entrega à discrição dos seus inimigos.
  • O SENHOR o assiste no leito da enfermidade; na doença, tu lhe afofas a cama.
  • Disse eu: compadece-te de mim, SENHOR; sara a minha alma, porque pequei contra ti.
  • Os meus inimigos falam mal de mim: Quando morrerá e lhe perecerá o nome?
  • Se algum deles me vem visitar, diz coisas vãs, amontoando no coração malícias; em saindo, é disso que fala.
  • De mim rosnam à uma todos os que me odeiam; engendram males contra mim, dizendo:
  • Peste maligna deu nele, e: Caiu de cama, já não há de levantar-se.
  • Até o meu amigo íntimo, em quem eu confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o calcanhar.
  • Tu, porém, SENHOR, compadece-te de mim e levanta-me, para que eu lhes pague segundo merecem.
  • Com isto conheço que tu te agradas de mim: em não triunfar contra mim o meu inimigo.
  • Quanto a mim, tu me susténs na minha integridade e me pões à tua presença para sempre.
  • Bendito seja o SENHOR, Deus de Israel, da eternidade para a eternidade! Amém e amém!

 

Salmo 102
  • Ouve, SENHOR, a minha súplica, e cheguem a ti os meus clamores.
  • Não me ocultes o rosto no dia da minha angústia; inclina-me os ouvidos; no dia em que eu clamar, dá-te pressa em acudir-me.
  • Porque os meus dias, como fumaça, se desvanecem, e os meus ossos ardem como em fornalha.
  • Ferido como a erva, secou-se o meu coração; até me esqueço de comer o meu pão.
  • Os meus ossos já se apegam à pele, por causa do meu dolorido gemer.
  • Sou como o pelicano no deserto, como a coruja das ruínas.
  • Não durmo e sou como o passarinho solitário nos telhados.
  • Os meus inimigos me insultam a toda hora; furiosos contra mim, praguejam com o meu próprio nome.
  • Por pão tenho comido cinza e misturado com lágrimas a minha bebida,
  • por causa da tua indignação e da tua ira, porque me elevaste e depois me abateste.
  • Como a sombra que declina, assim os meus dias, e eu me vou secando como a relva.
  • Tu, porém, SENHOR, permaneces para sempre, e a memória do teu nome, de geração em geração.
  • Levantar-te-ás e terás piedade de Sião; é tempo de te compadeceres dela, e já é vinda a sua hora;
  • porque os teus servos amam até as pedras de Sião e se condoem do seu pó.
  • Todas as nações temerão o nome do SENHOR, e todos os reis da terra, a sua glória;
  • porque o SENHOR edificou a Sião, apareceu na sua glória,
  • atendeu à oração do desamparado e não lhe desdenhou as preces.
  • Ficará isto registrado para a geração futura, e um povo, que há de ser criado, louvará ao SENHOR;
  • que o SENHOR, do alto do seu santuário, desde os céus, baixou vistas à terra,
  • para ouvir o gemido dos cativos e libertar os condenados à morte,
  • a fim de que seja anunciado em Sião o nome do SENHOR e o seu louvor, em Jerusalém,
  • quando se reunirem os povos e os reinos, para servirem ao SENHOR.
  • Ele me abateu a força no caminho e me abreviou os dias.
  • Dizia eu: Deus meu, não me leves na metade de minha vida; tu, cujos anos se estendem por todas as gerações.
  • Em tempos remotos, lançaste os fundamentos da terra; e os céus são obra das tuas mãos.
  • Eles perecerão, mas tu permaneces; todos eles envelhecerão como uma veste, como roupa os mudarás, e serão mudados.
  • Tu, porém, és sempre o mesmo, e os teus anos jamais terão fim.
  • Os filhos dos teus servos habitarão seguros, e diante de ti se estabelecerá a sua descendência.

 

Isaías 26
  • Naquele dia, se entoará este cântico na terra de Judá: Temos uma cidade forte; Deus lhe põe a salvação por muros e baluartes.
  • Abri vós as portas, para que entre a nação justa, que guarda a fidelidade.
  • Tu, SENHOR, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti.
  • Confiai no SENHOR perpetuamente, porque o SENHOR Deus é uma rocha eterna;
  • porque ele abate os que habitam no alto, na cidade elevada; abate-a, humilha-a até à terra e até ao pó.
  • O pé a pisará; os pés dos aflitos, e os passos dos pobres.
  • A vereda do justo é plana; tu, que és justo, aplanas a vereda do justo.
  • Também através dos teus juízos, SENHOR, te esperamos; no teu nome e na tua memória está o desejo da nossa alma.
  • Com minha alma suspiro de noite por ti e, com o meu espírito dentro de mim, eu te procuro diligentemente; porque, quando os teus juízos reinam na terra, os moradores do mundo aprendem justiça.
  • Ainda que se mostre favor ao perverso, nem por isso aprende a justiça; até na terra da retidão ele comete a iniqüidade e não atenta para a majestade do SENHOR.
  • SENHOR, a tua mão está levantada, mas nem por isso a vêem; porém verão o teu zelo pelo povo e se envergonharão; e o teu furor, por causa dos teus adversários, que os consuma.
  • SENHOR, concede-nos a paz, porque todas as nossas obras tu as fazes por nós.
  • Ó SENHOR, Deus nosso, outros senhores têm tido domínio sobre nós; mas graças a ti somente é que louvamos o teu nome.
  • Mortos não tornarão a viver, sombras não ressuscitam; por isso, os castigaste, e destruíste, e lhes fizeste perecer toda a memória.
  • Tu, SENHOR, aumentaste o povo, aumentaste o povo e tens sido glorificado; a todos os confins da terra dilataste.
  • SENHOR, na angústia te buscaram; vindo sobre eles a tua correção, derramaram as suas orações.
  • Como a mulher grávida, quando se lhe aproxima a hora de dar à luz, se contorce e dá gritos nas suas dores, assim fomos nós na tua presença, ó SENHOR!
  • Concebemos nós e nos contorcemos em dores de parto, mas o que demos à luz foi vento; não trouxemos à terra livramento algum, e não nasceram moradores do mundo.
  • Os vossos mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho de vida, e a terra dará à luz os seus mortos.
  • Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira.
  • Pois eis que o SENHOR sai do seu lugar, para castigar a iniqüidade dos moradores da terra; a terra descobrirá o sangue que embebeu e já não encobrirá aqueles que foram mortos.