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Estás Doente ou em Aflição?
Salmo 6
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SENHOR, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor.
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Tem compaixão de mim, SENHOR, porque eu me sinto debilitado; sara-me, SENHOR, porque os meus ossos estão abalados.
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Também a minha alma está profundamente perturbada; mas tu, SENHOR, até quando?
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Volta-te, SENHOR, e livra a minha alma; salva-me por tua graça.
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Pois, na morte, não há recordação de ti; no sepulcro, quem te dará louvor?
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Estou cansado de tanto gemer; todas as noites faço nadar o meu leito, de minhas lágrimas o alago.
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Meus olhos, de mágoa, se acham amortecidos, envelhecem por causa de todos os meus adversários.
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Apartai-vos de mim, todos os que praticais a iniqüidade, porque o SENHOR ouviu a voz do meu lamento;
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o SENHOR ouviu a minha súplica; o SENHOR acolhe a minha oração.
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Envergonhem-se e sejam sobremodo perturbados todos os meus inimigos; retirem-se, de súbito, cobertos de vexame.
Salmo 39
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Disse comigo mesmo: guardarei os meus caminhos, para não pecar com a língua; porei mordaça à minha boca, enquanto estiver na minha presença o ímpio.
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Emudeci em silêncio, calei acerca do bem, e a minha dor se agravou.
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Esbraseou-se-me no peito o coração; enquanto eu meditava, ateou-se o fogo; então, disse eu com a própria língua:
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Dá-me a conhecer, SENHOR, o meu fim e qual a soma dos meus dias, para que eu reconheça a minha fragilidade.
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Deste aos meus dias o comprimento de alguns palmos; à tua presença, o prazo da minha vida é nada. Na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é pura vaidade.
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Com efeito, passa o homem como uma sombra; em vão se inquieta; amontoa tesouros e não sabe quem os levará.
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E eu, Senhor, que espero? Tu és a minha esperança.
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Livra-me de todas as minhas iniqüidades; não me faças o opróbrio do insensato.
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Emudeço, não abro os lábios porque tu fizeste isso.
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Tira de sobre mim o teu flagelo; pelo golpe de tua mão, estou consumido.
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Quando castigas o homem com repreensões, por causa da iniqüidade, destróis nele, como traça, o que tem de precioso. Com efeito, todo homem é pura vaidade.
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Ouve, SENHOR, a minha oração, escuta-me quando grito por socorro; não te emudeças à vista de minhas lágrimas, porque sou forasteiro à tua presença, peregrino como todos os meus pais o foram.
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Desvia de mim o olhar, para que eu tome alento, antes que eu passe e deixe de existir.
Salmo 41
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Bem-aventurado o que acode ao necessitado; o SENHOR o livra no dia do mal.
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O SENHOR o protege, preserva-lhe a vida e o faz feliz na terra; não o entrega à discrição dos seus inimigos.
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O SENHOR o assiste no leito da enfermidade; na doença, tu lhe afofas a cama.
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Disse eu: compadece-te de mim, SENHOR; sara a minha alma, porque pequei contra ti.
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Os meus inimigos falam mal de mim: Quando morrerá e lhe perecerá o nome?
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Se algum deles me vem visitar, diz coisas vãs, amontoando no coração malícias; em saindo, é disso que fala.
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De mim rosnam à uma todos os que me odeiam; engendram males contra mim, dizendo:
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Peste maligna deu nele, e: Caiu de cama, já não há de levantar-se.
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Até o meu amigo íntimo, em quem eu confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o calcanhar.
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Tu, porém, SENHOR, compadece-te de mim e levanta-me, para que eu lhes pague segundo merecem.
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Com isto conheço que tu te agradas de mim: em não triunfar contra mim o meu inimigo.
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Quanto a mim, tu me susténs na minha integridade e me pões à tua presença para sempre.
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Bendito seja o SENHOR, Deus de Israel, da eternidade para a eternidade! Amém e amém!
Salmo 102
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Ouve, SENHOR, a minha súplica, e cheguem a ti os meus clamores.
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Não me ocultes o rosto no dia da minha angústia; inclina-me os ouvidos; no dia em que eu clamar, dá-te pressa em acudir-me.
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Porque os meus dias, como fumaça, se desvanecem, e os meus ossos ardem como em fornalha.
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Ferido como a erva, secou-se o meu coração; até me esqueço de comer o meu pão.
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Os meus ossos já se apegam à pele, por causa do meu dolorido gemer.
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Sou como o pelicano no deserto, como a coruja das ruínas.
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Não durmo e sou como o passarinho solitário nos telhados.
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Os meus inimigos me insultam a toda hora; furiosos contra mim, praguejam com o meu próprio nome.
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Por pão tenho comido cinza e misturado com lágrimas a minha bebida,
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por causa da tua indignação e da tua ira, porque me elevaste e depois me abateste.
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Como a sombra que declina, assim os meus dias, e eu me vou secando como a relva.
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Tu, porém, SENHOR, permaneces para sempre, e a memória do teu nome, de geração em geração.
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Levantar-te-ás e terás piedade de Sião; é tempo de te compadeceres dela, e já é vinda a sua hora;
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porque os teus servos amam até as pedras de Sião e se condoem do seu pó.
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Todas as nações temerão o nome do SENHOR, e todos os reis da terra, a sua glória;
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porque o SENHOR edificou a Sião, apareceu na sua glória,
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atendeu à oração do desamparado e não lhe desdenhou as preces.
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Ficará isto registrado para a geração futura, e um povo, que há de ser criado, louvará ao SENHOR;
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que o SENHOR, do alto do seu santuário, desde os céus, baixou vistas à terra,
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para ouvir o gemido dos cativos e libertar os condenados à morte,
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a fim de que seja anunciado em Sião o nome do SENHOR e o seu louvor, em Jerusalém,
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quando se reunirem os povos e os reinos, para servirem ao SENHOR.
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Ele me abateu a força no caminho e me abreviou os dias.
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Dizia eu: Deus meu, não me leves na metade de minha vida; tu, cujos anos se estendem por todas as gerações.
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Em tempos remotos, lançaste os fundamentos da terra; e os céus são obra das tuas mãos.
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Eles perecerão, mas tu permaneces; todos eles envelhecerão como uma veste, como roupa os mudarás, e serão mudados.
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Tu, porém, és sempre o mesmo, e os teus anos jamais terão fim.
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Os filhos dos teus servos habitarão seguros, e diante de ti se estabelecerá a sua descendência.
Isaías 26
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Naquele dia, se entoará este cântico na terra de Judá: Temos uma cidade forte; Deus lhe põe a salvação por muros e baluartes.
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Abri vós as portas, para que entre a nação justa, que guarda a fidelidade.
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Tu, SENHOR, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti.
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Confiai no SENHOR perpetuamente, porque o SENHOR Deus é uma rocha eterna;
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porque ele abate os que habitam no alto, na cidade elevada; abate-a, humilha-a até à terra e até ao pó.
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O pé a pisará; os pés dos aflitos, e os passos dos pobres.
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A vereda do justo é plana; tu, que és justo, aplanas a vereda do justo.
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Também através dos teus juízos, SENHOR, te esperamos; no teu nome e na tua memória está o desejo da nossa alma.
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Com minha alma suspiro de noite por ti e, com o meu espírito dentro de mim, eu te procuro diligentemente; porque, quando os teus juízos reinam na terra, os moradores do mundo aprendem justiça.
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Ainda que se mostre favor ao perverso, nem por isso aprende a justiça; até na terra da retidão ele comete a iniqüidade e não atenta para a majestade do SENHOR.
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SENHOR, a tua mão está levantada, mas nem por isso a vêem; porém verão o teu zelo pelo povo e se envergonharão; e o teu furor, por causa dos teus adversários, que os consuma.
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SENHOR, concede-nos a paz, porque todas as nossas obras tu as fazes por nós.
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Ó SENHOR, Deus nosso, outros senhores têm tido domínio sobre nós; mas graças a ti somente é que louvamos o teu nome.
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Mortos não tornarão a viver, sombras não ressuscitam; por isso, os castigaste, e destruíste, e lhes fizeste perecer toda a memória.
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Tu, SENHOR, aumentaste o povo, aumentaste o povo e tens sido glorificado; a todos os confins da terra dilataste.
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SENHOR, na angústia te buscaram; vindo sobre eles a tua correção, derramaram as suas orações.
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Como a mulher grávida, quando se lhe aproxima a hora de dar à luz, se contorce e dá gritos nas suas dores, assim fomos nós na tua presença, ó SENHOR!
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Concebemos nós e nos contorcemos em dores de parto, mas o que demos à luz foi vento; não trouxemos à terra livramento algum, e não nasceram moradores do mundo.
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Os vossos mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho de vida, e a terra dará à luz os seus mortos.
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Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira.
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Pois eis que o SENHOR sai do seu lugar, para castigar a iniqüidade dos moradores da terra; a terra descobrirá o sangue que embebeu e já não encobrirá aqueles que foram mortos.